Viver em cidades é sinônimo de modernidade, progresso e conexões. A vida urbana ainda é desejada por muitos, por ser a maneira mais fácil de se acessar serviços públicos e bens de consumo materiais e imateriais.
No entanto, sabemos que essa conveniência tem um custo ambiental muito alto. Essa conta estamos começando a pagar. Qual a importância da autossustentabilidade dos prédios e condomínios nesse processo? Vamos entender.
Onde hoje há uma rua, havia no passado um riacho. Onde hoje há um prédio, havia uma floresta e sua infinidade de formas de vida. Construir cidades infelizmente implica na destruição de paisagens e seus ecossistemas naturais.
O ambiente e habitat construído pelo ser humano ao longo de séculos é um dos maiores geradores de impactos negativos no ecossistema planetário.
Mas o problema não se limita apenas à etapa construtiva.
Além dos impactos diretos das etapas de construção - o uso de materiais retirados de montanhas e rios, a adulteração do bioma do solo e do subsolo nas escavações, o uso irracional de água nas concretagens, e até mesmo o ruído das máquinas nos períodos noturnos - há um importante impacto das edificações que se dá ao longo de seu ciclo de vida.
Uma torre erguida hoje pode ficar 60 ou 70 anos em pé. São abrigo para milhares de pessoas. Serão consumidos e desperdiçados milhões de litros cúbicos de água e milhões de quilowatts de energia. Para sustentar o estilo de vida condominial - baseado no consumo facilitado e no comércio eletrônico - serão geradas dezenas de toneladas semanais de resíduos. Em 2022, os prédios ainda não são projetados para acomodar e tratar sua própria produção de resíduos pós-consumo.
E tem mais.
Ao longo de décadas, a infraestrutura do prédio se desgasta. Investimentos da ordem de milhões de reais em manutenção são cotejados pela sociedade que mantém aquilo tudo em pé: os condôminos. O custo crescente de manutenção da infraestrutura condominial impacta comunidades descapitalizadas. Essas estruturas sobreviverão somente na base do rateio? A conta que não fecha no meio-ambiente também não vai fechar nos prédios.
É possível mudar esse cenário? É para co-criar essa jornada que o Lellolab desenvolveu seu Programa de Inovação Sustentável.
Como os prédios podem reconhecer seus próprios impactos e potenciais? E, a partir disso, como um prédio poderia se tornar um ativo ambiental, que se rentabiliza e presta serviços ambientais urbanos? Ou seja, ao regenerar a natureza gera recursos para organizar seu futuro.
Se as crises social e ambiental exigem mobilização coletiva, para isso são necessárias também novas tecnologias sociais. Educação, comunicação e qualidade de relacionamento são os fundamentos da inovação ética - a premissa fundamental deste laboratório.
A resposta a essas perguntas vai variar de condomínio para condomínio. De um modo geral, precisamos aproveitar toda a água que chove sobre o terreno, gerar energia limpa localmente ou remotamente, compostar resíduos orgânico para gerar adubo, produzir alimentos nas áreas verdes, implementar mini-estações de triagem de resíduos que protejam e garantam o valor economico do material separado.
Todas estas soluções - muitas outras mais - já existem. Mas como organizá-las para acontecerem no seu condomínio? Quais os passos necessários para fazer isso tudo acontecer? Precisamos ter ambição e saber experimentar!
Esse é o nosso desafio para um grupo de 12 condomínios: buscar formas inovadoras de organizar comunidades condominiais em torno de uma visão de futuro pautada em circularidade, autossustentabilidade e regeneração ambiental.
O Lellolab, com seu time multidisciplinar, é facilitador desta jornada. Auxilia condomínios a descobrirem seus próprios potenciais, a fortalecerem suas comunidades, abrindo seu ecossistema de parceiros e apoiando a construção colaborativa de uma visão de futuro com passos firmes no presente.
Experimentar sim, mas sempre em formato de co-criação.
Inovar junto para melhorar a vida em comum!
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Somos uma iniciativa do Grupo Lello, empresa fundada em 1954 e líder no segmento de compra e venda de imóveis e administração de condomínios no país. Ao todo, são mais de três mil empreendimentos atendidos pela empresa. Com grande foco em inovação, a Lello investe de forma consistente em pesquisas sobre a vida em comum por meio do Lellolab.